quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

VIDEOS HOPLIAS - PARTE 2

Olá povo do meu sertão sertanejo sô!
Tava assistindo a alguns videos na net de pescaria da nossa Hoplias e encontrei estes que achei bacana pacas.
Bom assistir principalmente do GONDA pois é muito explicativo sobre artificiais pra galerinha que quer começar a artemanha da pescaria com frogs.







Espero que os videos tenham animado o povo pra começar ir atrás das Hoplias neste início de ano e aproveitar o calorão que tá fazendo pois as bocudas tão todas malucas na beira do barranco sô!!!


quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

ÓTIMO REVEILLON A TODOS DO BLOG!


QUE EM 2013 VOCÊ REALIZE TUDO QUE SONHOU! 
MUUUUUITA SAÚDE, PAZ, EQUIPAMENTOS NOVOS E MUUUUITAS HOPLIAS NA LINHA!!!

É O QUE DESEJO A TODOS QUE ME SEGUEM AQUI NO BLOG E QUE PRATICA O "CATCH AND RELEASE" COM A NOSSA TRAÍRA QUE TANTO AMAMOS!

POIS EU VÔ VIRAR O ANO PINXANDO TRAÍRA LÁ NO AÇÚDE  SÔ DO CÉÉÉÉÉU!!!

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

FELIZ NATAR POVO DO BLOG!!!


OLÁÁÁ POVO BÃO SÔ!
TO AQUI PRA DESEJAR A TODOS OS SEGUIDORES DO BLOG MUITA, MAS MUUUUUUUUUUUITA SAÚDE, PAZ, HARMONIA, ESPERANÇA, PERSEVERANÇA E MUUUUUUUUUITAS HOPLIAS NA LINHA DE TODOS VOCÊS!!!

É O QUE DESEJO DO FUNDO DO CORAÇÃO.

E VAMU QUE VAMU VIRAR O ANO PINXANDO HOPLIAS... SÔ DO CÉÉÉU!!!

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Aqui tem traira Sim Senhô!!!

Olá pescadozada do meu rincão brasileiro sô!
To postando aqui neste momento umas fotos que fiz em julho numa pescaria no sítio do meu tio e na fazenda onde minha sogra mora, e pensem nestes lugares onde traíra criada não é prioridade e sim quantidade!!!

Alicate de contenção é primordial pra pesca da traíra e pra deixá-la imóvel ao retirar a isca.




Equipamento BBB (bom - bonito e barato) não precisa ser SHIMANO pra fazer uma bela pescaria.


Traíra no Spinnerbait 1/2 da Deconto com trailer de salamandra

Eu aaaaaaaaaamo traíra sô! rsrsrs


Lagoa limpa e profunda é perfeito pra tentar spinnerbait a meia velocidade


Elas não resistem a spinnerbait bem trabalhado!



A isca utilizada foi Popper Frog na Marine Sports e Spinnerbait da Deconto (branco com trailer de salamandra na cor petróleo) e pensem em 2 iscas pra lá de bom pra deixar uma Hoplias maluca.... essa dupla é demais!!!!

Ambiente propício e lagoa praticamente INTOCÁVEL por outros pescadores e principalmente de "pescadozada de FDS" é o primordial pra ter uma população bem numerosa.
Iguarapé e capim submerso é um ótimo lugar pra ter traíra e das grandes!

Ao entardecer elas ficam doidas pra atacar perereca!

Eu entro dentro dágua pra ir atrás das Hoplias, só observo antes pra não ter cobra por perto!

Iscas que agem em malhas de iguarapé e perturbar as trairas na "sua casa" é ação perfeita pra uma explosão a flor d'água!!!
Frog Popper da MS dá um shoooooow nos iguarapés e lugares inacessíveis pra outras iscas!!!

É meus amigos do meu Brasil sertanejo... onde tem condições de uma Hoplias atacar e agir como uma maluca em tua isca será emoção e diversão garantida pra toda vida!!!!!

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Como utilizar o Spinnerbait para Hoplias

Olá povo bão barbaridade sô!
Achei este video no fórum de pesca que participo e achei demais e pela quantidade de "trailers" que este cabocro ae inventou pra atrair o black bass e para Traira não será diferente e até poderá ser o coringa na tua próxima pescaria!!!

Abaixo tem um video com o Juninho junto com simplesmente o "criador dos spinnerbaits da Deconto" ensinando como utilizar o spinnerbait e será de bom proveito pra você que está querendo se aventurar nesta isca na tua próxima pescaria.





segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

** DEMOROU MAS CHEGOU! MEU CALENDÁRIO 2013 !! **

Olááá povo do meu Brasil brasileeeeeero sô!!!!
Finalmente, mas FINALMENTE meu calendário de bolso 2013 SAIU!!!


Como ja é de costume quem quiser ter um calendário é fácil, manda seu endereço e nome completo para: thiago012009@hotmail.com que te enviarei NA FAIXAAAAA sem custo algum para todo o BRASIL BRASILERO SÔ!!!!

Antes de sair o calendário o povo já tava pedindo e como este ano não poderia ser diferente ai está o bichinho linduuu:






E AINDA VAI + 1 BRINDE - CALENDÁRIO DE GELADEIRA 2013!!!




Caso demore pra chegar o envelope, pode ter certeza que o meu cartero-burrico tá trocando a ferradura ou fugindo de um lobisome sô, mas vai chegar pra você ai na tua casa sim senhor!!! 


Peça com antecedência pois como sempre a edição é LIMITADÍSSIMA e a lista já ta grande antes mesmo de eu lançar o calendário e quem sabe sorteie + UMA VEZ canecas de porcelanas com meu logo como fiz o ano passado!!!

E aproveitando já boas festas para todos e muuuuita pescaria de traíra sô do céééu!!!

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

A TRAIRA É O PRIMEIRO TROFÉU DO PESCADOR!


Olá povo bããão do meu Brasil boidero sô!!!
Hoje quero contar um pouco sobre nossa querida Hoplias o quanto ela nos fascina e a partir de QUANDO ela começa nos fascinar.... 
E digo que a partir da primeira fisgada no sítio do avô, tio ou parentes e conhecidos, o vício de pinxar HOPLIAS MALABARICUS não termina mais.

Quando somos menores e com pouca experiência na pescaria, qualquer peixe que pegamos é um grande troféu e um alívio para o ego, mas garanto que quando é uma Traira, hummmmm... a coisa muda de figura, pois ela passa a ser o GRANDE TROFÉU naquele momento e por muuuuuito tempo até pegar o jeito e a prática na pescaria, sem exceções! Quando criança então... MEU DEUS! É uma alegria que não tem tamanho! Eu até me lembro quando meu tio me levava pra pinxar as minhas primeiras Hoplias num Haras onde ele era caseiro e a partir daquele momento, começou a brotar meu gosto por pescaria. Demorou mais um pouco pra que eu gostasse de verdade de pescaria mas alí foi o ponto inicial.

A partir do momento que temos alguém pra nos iniciar na pescaria, o gosto pelo esporte e Hobby nunca mais morre!

Mas foi a partir de 1996 com os programas de pesca que passava na TV, como o PESCA & CIA com o apresentador RUBINHO, que tomei gosto pelas iscas artificias e comecei a caminhar sozinho pois queria provar para meu tio e parentes lá no sítio que a HOPLIAS pegava na artificial pois eu era motivo de chacota e eles sempre tiravam sarrinho dizendo que esse tipo de isca não funcinavam e depois de muuuuuitas iscas perdidas, linhas arrebentadas e Spincasts quebrados CONSEGUI fisgar minha primeira Hoplias num Spinnerbait BLUE FOX com colher dupla e o prazer maior foi mostrar pra eles que a traíra entra SIM em artificial e naquele momento pra mim, foi o grande troféu daquele dia com gostinho de vingança ( vingança saudável né! rsrsrsrsrs) e depois disso foi só traíras de 1,5kg pra cima e não parei mais, tanto que no sítio agora eles querem saber as novidades que eu adquiro ou alguma isca nova que comprei na internet, ou seja, até virei referência de novidade pescatícia por aquelas bandas sô!

A primeira Hoplias fisgada na artificial a gente nunca esquece e quem está próximo também!!!

Mas resumindo a prosa meu povo, a traíra é um sinônimo de "Primeiro Troféu" pelo fato de se poder pescar a mesma em qualquer espelho dágua que existe no Brasil e principalmente aqui no estado de São Paulo onde não temos muitas opções de peixes, além de poder iniciar na pesca de artificiais como aconteceu comigo.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

O "TUBARÃO" DOS AÇÚDES E LAGOAS



Olá pescadozada do meu sertão sertanejo sô!
Hoje vou abordar um dos hábitos dessa nossa querida Hoplias, que chega lembrar um filme meio antiguinho já chamado "TUBARÃO".

Quando vou pescar principalmente com FROGS a flor dágua em meio a igarapés no sítio do meu tio, a cena as vezes acontece e dá até vontade de filmar... pena que não tem como pois não tem onde fixar a câmera e como sou um pescador solitário, principalmente por saber onde fica os pontos e por eu odiar bagunça e querer meditar apenas eu e Deus, as imagens não saem, mas um dia eu compro um suporte de cabeça e coloco a câmera ali. rsrsrsrrsrsrs

É uma das cenas mais belas que a nossa Hoplias pode nos proporcionar... a frog nadando por minutos e sendo trabalhadas freneticamente, e do nada.... o corte na flor dágua e aquela BARBATANA aponta pra fora em direção e minha pobre isca!

E o estouro acontece!!!!!!!! Fora o susto que é de deixar abismado até mesmo o pescador mais experiente viu. Coisa liiiiiiiinda de se ver e de sentir na pele tal adrenalina sô!!!


Iscas Popper Frog da Marine Sports são minhas preferidas, pois fazem efeito popper, são resistentes e principalmente não enxarcam!!!
As iscas são abatidas sempre pela lateral ou por trás... mas nunca vi uma Hoplias atacar pela frente, que realmente comprova que o peixe ataca por "traição" e na surdina da vegetação submersa.

É um peixe que me fascina a cada dia que passa e com esses hábitos predador me deixa cada vez mais apaixonado por tal espécie que realmente nunca deixarei de pinxar cambada!.


Este hábito lembra muuuuuuuito o tubarão com a barbatana de fora.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

TRAÍRA AMA "CHURRASCO" SÔ!!!




Olá povo bãããããããããããããããããão demais da connnnnnnta sô do céééééu!!!
Hoje quero dizer algo que eu fazia algumas vezes em 1996 quando começara a ir atrás das ditacujas, principalmente quando eu queria saborear uma fritinha durante a noite no sítio, que é pinxar Hoplias com carne de churrasco!

Eita tempinho bom que num volta mais viu!

Sempre tinha churrasco lá no sítio e quando sobrava algumas carnes na travessa, principalmente CRU, eu escondia num potinho com tampa e depois a tardezinha eu lançava a traia num local do lago onde tinha um resto de um galho e eu atei com uma linha 0,70 de mono e um anzol 8/0, iscado com uma linguiça inteira sem estar temperado e muito menos assado.

Era BATATA! Na manhã seguinte eu recolhia a linha e tava lá engatada uma baita de 1,5kg.
Eu fazia muita festa com o troféu sabendo que depois iria saborear em rodela frita aquela delícia de peixe!!! Hummmmmmmmmmmmm


Coração de Frango cru sem tempero e se possível com sangue é uma ótima pedida!
A tralha era composta por:
• Anzol 8/0

• Chumbo com peso pra lançar a mão
• Linha 0,70mm (Mono)
• Iscas: Linguiça cru ou coração de frango cru sem tempero


PS: Se você quiser usar o tal do ELASTRICOT pra amarrar a isca, será melhor ainda pois a isca não se soltará no ar ou dentro da água com facilidade e ainda por cima fica invisível dentro d'água.


ELASTRICOT: Bom pra manter a isca no anzol

terça-feira, 15 de maio de 2012

TRAÍRA X INVERNO - ALGUÉM VAI NESSA?

Olá povo bão, mas bãããão do meu sertão sertanejo sô!
Hoje vou abordar um assunto até que polêmico que é a pesca de traíra no inverno. Posso dizer que eu não sou adepto dessa modalidade pois o frio me impede MESMO até de sair de casa pois não gosto do frio nem um pouco! hihihiihhi
Mas há quem goste de se aventura a pescar nesta época do ano e se dá muuuuito bem pois as traíras que entram nessa época são realmente as mais criadas de todas e quem pegar, vai ter história pra contar pro resto da vida!!!


A isca ideal para o inverno é uma isca de fundo de ação bem lenta ou uma isca viva. Não adianta usar uma isca parecida com uma traíra, pois o territorialismo não é forte no inverno por não ser época de reprodução! 
No inverno, as traíras viram “come-dormes (mais dorme que come)”, sendo absolutamente essencial prever onde e quando elas irão sair da loca para comer.

Como se satisfazem rapidamente (ou “empapuçam”), elas voltam imediatamente para a loca, e com isso, não haverá uma segunda chance! Trabalhar o mesmo lugar insistentemente, espantando os forrageiros (lambaris e outras presas). A isca tem que ser lenta e colocada no lugar certo, prevendo o momento em que vai escurecer (poucas vezes escurece mesmo, por causa da nebulosidade), e não faça nada que espante o predador! Um desafio! 

Lambari: uma das melhores iscas naturais pra todas as épocas.

Todos os peixes, por serem “pecilotérmicos” se alimentam menos no inverno (sua temperatura acompanha as temperaturas ambientes, interferindo em seu metabolismo otimizado aos 24º a 26º C), ficando “preguiçosos” ou menos ativos. Com a traíra, isto ocorre quando a temperatura da água chega a 18º C, anulandoos ataques aos 14º C (para uma temperatura considerada normal de 21º a 25º C).
De noite, é normal que a temperatura da água seja superior à do ar, em até três ou quatro graus no início da noite e dois graus na alvorada. Na maior parte das vezes, podemos negl igenciar este fator, entretanto, se estivermos em um inverno rigoroso (“meses sem R”, de maio a agosto), devemos preferirpescar no início da noite por ser mais quente. 

Prestar atenção na temperatura da água, pois quanto mais subir , a traíra irá atacar mais.


Especialmente quando está muito frio, as traíras procuram lugares rasos e sem correnteza, visto que a água mais fria está onde é mais profundo (e com correnteza), podendo ser pegas bem na “beiradinha” dos locais mais largos do rio (neste caso, eventualmente, com melhores resultados no anzol).

Como a temperatura da água cai durante a noite, mesmo na escuridão, podemos reconhecer o momento em que cessam as ações de traíras por estar frio demais. O uso de iscas artificiais só costuma dar bons resultados enquanto a temperatura da água permanece acima de uns 18º ou 20º C, quanto mais quente melhor. Lembrando que é com as iscas artificiais que freqüentemente pegamos as maiores traíras. 

Como a melhor hora de pescar traíras é sempre na escuridão (ou no crepúsculo, quando os lambaris agitados costumam “dar mole” ), devemos estimar a temperatura da água para sabermos a melhor opção de pesca, pois com água fria, a pesca no anzol pode ser mais produtiva (até porque elas ficam bem na “beiradinha” sob a vegetação, um lugar onde as artificiais não alcançam se houver vegetação). Somente use as iscas artificiais apenas se a mínima da água ficar acima de 18º C (ideal seria acima de 22º). Com o frio, o uso de “shads” (isca de silicone, ou mesmo peixinhos iscados e trabalhados à semelhança de um shad), “grubs” (minhocas), “jigs”, e isca viva é especialmente recomendável, já que podem ser consideradas as iscas mais lentas .

Minhocas artificiais pode ser o grande coringa a pesca nesta época!


Proporcionalmente a seu tamanho, peixes grandes são mais velhos e crescem menos, portanto comendo menos. As melhores chances para capturá-lo dependem da água estar mais quente. Convém observar que os limites de temperaturas apontados, que podem, ou não, ser favoráveis, não são válidos para todos os lugares. 

Geralmente, o inverno é a época de encostar a tralha de pesca (ou de ir pescar muitos outros peixes. ..) . Como a traíra não está reproduzindo, ela se enf ia em uma loca para descansar. Poucas vezes dando uma volta para encontrar comida, já que até a digestão fica lenta, teremos raras oportunidades para capturá-la. Estas oportunidades certamente serão ao pôr do sol , ou quando escurecer mesmo . Mas se você se considera um “ expert”, vale a pena encarar este desafio de pegar uma traíra que faça vista em pleno inverno. Para tanto, toda e qualquer condição favorável ou desfavorável deve ser levada em conta! Além de tudo que já foi dito, a principal consideração é sobre a luminosidade noturna, fator decisivo para o sucesso da pescaria, pois quando está escuro mesmo não tem jeito, vai dar peixe! 


As noites de lua cheia são as melhores para pescar a traíra , pois terá mais luminosidade para a mesma visualizar melhor a isca em movimento.


Considerando que tudo esteja certo com os demais fatores (inclusive ausência de sol e lua), resta saber se haverá nebulosidade suficiente para refletir a luz de uma cidade próxima e iluminar o local de pesca.
No inverno, ocorre um fenômeno curioso em relação à pesca de traíras, a falta de correnteza forte (pela ausência de grandes chuvas) favorece o crescimento da vegetação flutuante e as baixas temperaturas da água as tornam menos ativas, e com isso as iscas artif iciais podem ser inadequadas para esta situação (exceto as iscas de fundo, às vezes em trabalho vertical quando no meio da vegetação). Inclusive, porque as traíras preferem águas quase que paradas, onde a vegetação tende a se acumular por grandes extensões, a ponto de cruzar de uma margem a outra sem interrupção. Se isto aconteceu em algum lugar das águas onde você costuma achá-las, ou por qualquer motivo, a leitura das águas recomenda considerar a pesca sem iscas artificiais (onde as iscas artificiais não podem alcançar), considere a forma tradicional de pescá-las, pescar na batida, ou usar verticalmente iscas de fundo.


Isca de barbela longa (profundidade) trabalhando bem devagar, são excelentes para a ditacuja.


Assim como nós nos enfiamos embaixo de cobertores quando as condições ambientais não nos forem favoráveis, o mesmo ocorre com as traíras. No inverno, pesque quando e onde as condições sejam menos desfavoráveis, af inal, alguma hora e em algum lugar elas vão ter de comer (nem que seja uma vez a cada semana ou duas), e tudo isto é previsível! É imperativo conhecer o local e o peixe para pescar nestas épocas de frio e outras adversidades, pois o peixe se esconde (se enfia na loca, “caverninhas” no barro) e não importa o quanto se seja habilidoso, não vai dar peixe! Uma traíra só sai de lá se estiver com fome ou se as condições mudarem (principalmente se escurecer)...

Partes da lagoa com braquiária é um grande esconderijo para traíra ficar esperando um presa.

Geralmente; o nível da água abaixa e a correnteza diminui no inverno, e tudo isto deve ser levado em consideração para estimar onde as traíras se escondem...
A leitura das águas pode sofrer interferência da luminosidade noturna (se estiver frio, especialmente a claridade no começo da noite), seja por um luar ou por nebulosidade (que reflete a luz de uma cidade próxima), afetando a pesca durante o dia também. Se permanecer claro durante a noite toda, as traíras vão preferir (bem mais que o normal) locais com vegetação intensa (onde dificilmente se alcança sem um barco), pois estes locais oferecerão melhores chances ao predador, por ficar sempre escuro embaixo do capim “ braquiára”.

A pesca desembarcada com artificiais terá pouca chance de ser produtiva por não alcançar locais promissores, assim como a pesca embarcada será prejudicada por “não escurecer de vez”. Tente achar um local promissor com vegetação contígua a uma grande massa verde, e abuse de lançamentos um pouco mais longos, se for usar um barco.
Pesca embarcada no inverno é bem melhor pra chegar aos pontos onde as traíras estão "dormindo"!
Em suma meu amigos: Realmente deve-se tentar pegar uma ditacuja no inverno, pois se entrar, realmente vai ser uma gigante, mas eu prefiro ficar embaixo do edredon no chocolate quente e adquirindo material novo de pesca! hihihihi

Referência de texto e agradecimento: Moacyr Sacramento 
(Manual das Grandes Traíras)

sexta-feira, 30 de março de 2012

GARÇA, A VERDADEIRA "PARTERA" DE HOPLIAS!

Olá povo do meu Brasil sertanejo do meu rincão boiadero sô!!!
Vou falar um pouco de uma criatura que, no meu ponto de vista e de vários biólogos entendidos no assunto, dizem também que tal criatura é a verdadeira "partera" dos açúdes e lagoas do nosso país e fora dele que é a GARÇA.


Mede cerca de 90 centímetros. Seu corpo é completamente branco. É facilmente identificada pelas longas pernas e pescoço, característica dos membros da família. O bico é longo e amarelado, e as pernas e dedos pretas. Apresenta enormes egretes(penas especiais que se formam no período reprodutivo). A íris é amarela.

Muitas pessoas pensam que a garça-branca-pequena (Egretta thula) é o filhote da garça-branca-grande, porém trata-se de uma espécie a parte que difere da última por apresentar a ponta do bico e as pernas escuras enquanto a base do bico e os pés são amarelados, sendo também menor.

A Garça pesca muito melhor que muitos pescadores que eu conheço por ai viu!


Vive em grupos de vários animais ou solitárias à beira de rios, lagos e banhados. É migratória, realizando pequenos deslocamentos locais ou mesmo se deslocando para além dos Andes durante os períodos de enchentes anuais. 

Ocorre da América do Norte ao estreito de Magalhães, em todo Brasil, e também no Velho Mundo. No Brasil é encontrada principalmente no Pantanal, costas do sudeste, nordeste, norte e rios de todo o território.
A Garça está praticamente no Brasil inteiro fazendo sua parte na natureza


Já li em vários artigos de especialistas no assunto biológico, dizendo que esta ave é a disseminadora de peixes  (principalmente da traíra) em lagos recém feitos onde não existia vida alguma até o presente momento.

E se pensarmos bem tem lógica, pois a garça vive caminhando entre as plantas e baixios onde a traíra vive se encostando e criando, esta ave caminhando por ali com tuas longas pernas finas, acaba pisando sem querer num ninho da Hoplias e os ovos acabam "grudando" em teus pés, e como esta ave nunca pára num espelho d'agua só, sai voando com seus pés cheios de filhotes de traíras e outros tipos de peixes tbém, como por exemplo o Cará, e ao pousar em um recente lago feito pelo homem, ao tocar a água os ovos se desgrudam e ficam depositados alí pra uma futura prole de traírinhas e outros peixes que estiverem na mesma "bagagem". 
Ao pisar no ninho da traíra, os ovos grudam e viajam através do "avião natural" para outros pontos  da região.

Além de ajudar a disseminar peixes pelos açúdes, rios e lagoas, ela também ajuda a CONTROLAR a população de seres do mesmo.
Alimenta-se principalmente de peixes, mas já foi vista comendo quase que tudo o que possa caber em seu bico. Pode consumir pequenos roedores, anfíbios, répteis, insetos e até lixo! Em pesqueiros aproxima-se muito dos pescadores para pegar pequenos peixes por eles dispensados, chegando a comer na mão. É muito inteligente e pode usar pedaços de pão como isca para atrair os peixes dos quais se alimenta. Engolem às vezes cobras e preás. Aproxima-se sorrateiramente com o corpo abaixado e o pescoço recolhido e bica seu alimento, esticando seu longo pescoço. 

Garça passeando por onde a traíra costuma fazer seu "ninho" frequentemente.


Garça se alimentando de um Cará que talvez ela mesma tenha trazido em seus pés um dia.



Não poderíamos ser mais gratos por esta ave existir, pois sem ela, não teríamos tantas traíras espalhadas pela nossa América do Sul inteira e talvez nem todas as pessoas conheceriam a Hoplias e muito menos pinxá-la por ai.

A garça é a verdadeira andarilha dos nossos espelhos d'águas.


sexta-feira, 23 de março de 2012

A TRAÍRA "MORA" SOB PLANTAS AQUÁTICAS, SIM SENHOR!

Olá meu povo do meu rincão do sertão sertanejo sô!
Hoje vou abordar esse tópico que tava querendo explicar pra vocês faz tempo mas estava sem tempo pra começar a "datilografar", mas como hoje to ATAREFADO ATÉ O ZÓIO (hihihihiihihhi), tirei um tempinho pra falar um pouco sobre plantas aquáticas, pois é um assunto de EXTREMA importância asssimilar pois, traíra e vegetação aquática, é sinônimo de peixe explodindo na flor dágua, então, sigam-me os bons!

Na maioria das vezes estamos pescando e nem se quer sabemos o tipo da vegetação que se encontra ali, pra quê elas estão ali e principalmente se a traíra gosta de viver ali, mas garanto a todos que onde tem vegetação aquática e um "buraco" entre a mesma pra caçar, pode ter certeza que o estouro virá se sua isca jogar ali.

ALFACE D'ÁGUA OU "SANTA LUZIA" (pistia Stratiotes)
Uma grande massa de “Santa Luzia”, pouco promissora por estar solta e descompactada (não oferecendo sombra tão boa, vê-se a água entre as plantas). Observe que o verde claro é a santa luzia adulta, e o verde médio é a Santa Luzia pequena.


Vou começar falando um pouco dessa planta que vive boiando por ai nos açudes e lagoas e que costuma ser a toca de muitas traíras GIGANTES que é a Pistia Stratiotes ou comumente chamada de ALFACE D'ÁGUA  ou "SANTA LUZIA".
  
Essa espécie surgiu na América tropical e é caracterizada pelas flores pequenas e folhas verde-claras de textura aveludada em forma de roseta; alguns peixes a utilizam como alimento. 

O conjunto de raízes abriga alevinos e outros seres vivos que buscam proteção e alimento. Funciona muito bem como berçário. 
é um otimo filtro natural, com suas raízes longas e com finos pelinhos em suas raízes absorvem sujeiras que causam o mau odor na água e também juntam sujeiras maiores em cima de suas folhas. Planta aquática muito rústica e pouco exigente. Muitas vezes torna-se até uma planta daninha, devido à sua rápida multiplicação. 
Aprecia o calor e o sol e deve ser cultivada em água livre de cloro e outros produtos químicos. Como é flutuante não necessita substrato algum. Se a água for fertilizada com matéria orgânica se espalha rapidamente. Multiplica-se por separação das mudas que se formam em torno da planta mãe.

É um ótimo berçário para os alevinos de traíras e juvenil que ficam escondidas entre a "Santa Luzia" se alimentando de pequenos insetos, girinos, filhotes de peixes menores até atingir um tamanho desejável e não ser predado tão facilmente até por outras traíras.
Na vegetação flutuante dominada por “santa luzia” (cicuta), a traíra ficará entre suas raízes e próxima à superfície. Uma grande traíra prefere a “santa luzia” por poder se movimentar livremente entre suas raízes e por este tipo de vegetação dar eficiente cobertura contra a luz que vem de cima. Dessa forma, o predador fica na sombra, imóvel e invisível aos peixes que passarem por ela.

Imagine uma traíra na sombra de uma vegetação bem compacta (“Santa Luzia”)!
Ela estará invisível às potenciais vítimas de sua voracidade, em posição perfeita para surpreendê-las. Não existem lugares bons assim para todas as traíras! As menores são preteridas pelas maiores e podem passar alguma dificuldade em caçar, permanecendo com fome. Isto explica porque as maiores quase nunca batem em iscas mortas, apenas uma traíra com fome comeria um lambari morto (algo morto pode conter uma doença, um veneno, dar “dor de barriga”,...; é arriscado!), enquanto se captura até traíras de “barriga cheia” com “iscas artificialmente vivas (quanto mais movimento, menor o risco)”. Como uma grande traíra prefere caçar no limite entre a vegetação “Santa Luzia” e a água livre (ao menos antes de escurecer de vez, aí ela dá uma volta ou se enfia na vegetação), temos mais uma razão para as maiores quase sempre serem pegas com as artificiais.



AGUAPÉ OU "GIGOGA" ( Eichhornia )

O “aguapé” (gigoga) pode não oferecer sombra tão perfeita, mas pode ser a “ casa ” de uma traíra grande, principalmente se for cercado por “santa luzia” . Na figura acima, o aguapé associado ao capim  “braquiára”, e cercado por pequenas cicutas.



É uma planta infestante de sistemas fluviais e lagunares urbanos. É, por isso, considerada uma planta daninha e aparece frequentemente em canais de irrigação, represas, rios e lagoas. Nos rios da Amazônia, é comida por peixes e mamíferos aquáticos herbívoros. Na ausência destes animais, e em corpos de água eutrofizados, reproduz-se com muita facilidade, entupindo-os rapidamente. A sua introdução nos sistemas de água das cidades brasileiras deve-se justamente a sua característica de absorver e acumular poluentes, "filtrando" a água. Porém, quando em abundância, impede a proliferação de algas responsáveis pela oxigenação da água, causando a morte dos organismos aquáticos.

As Hoplias preferem também lugares isolados como o Aguapé pra descanso por manter escuridão. 



BRAQUIÁRIA AQUÁTICA

A “braquiára” serve de esconderijo aos pequenos, a própria grande traíra, e seu ninho; e embora seja a “casa " de uma grande traíra, quando sozinha acaba sendo um lugar ruim para pescar por não dar sombra eficaz em seus limites e dificultar a movimentação de um grande peixe, que tende a ficar mais para o fundo, ou em local mais raso e favorável. 

Quando denso, o capim “braquiára” assegura escuridão constante, mas longe de nossas iscas. A “braquiára” será pródiga, pois é o esconderijo dos pequenos como um lambari, desde que a profundidade não seja excessiva, e que esteja cercada por alguma “cicuta” (ou outra vegetação flutuante) compacta. A moita de “aguapé” não é muito boa para traíra por sua sombra não ser tão boa (se não tiver a “santa luzia” ao seu redor), mas, assim como o capim “braquiára” , pode servir de apoio para a estabilização da “santa luzia”, ou para amarrar o barco (é melhor na braquiára).

Se houverem dois locais com muita vegetação, procure ficar onde ela for mais densa, pois será mais escuro embaixo dela. Sempre, quanto mais houver vegetação, menos barrenta será a água (as raízes ou qualquer obstáculo à correnteza servem como decantadores, limpando a água e adicionalmente, a água reduz drasticamente sua velocidade, o quê ajuda a assentar as impurezas). Na foto acima, um montão de capim “braquiára”.


NINFÉIA-BRANCA (nimphaea alba)

A ninféia-branca é uma planta aquática adaptada às margens de rios calmos ou lagos, em regiões de clima temperado. Suas folhas são grandes, emersas, semi-flutuantes, cordiformes, coriáceas, brilhantes, de coloração verde-escura na página superior e avermelhada na inferior. Elas são sustentadas por longos pecíolos que ligam-se ao rizoma, carnoso e horizontal, enterrado no fundo do lago. As flores solitárias surgem em longos pedúnculos, são brancas com muitos estames de anteras amarelas. São hermafroditas e podem se autopolinizar, assim como podem ser polinizadas por insetos. O fruto formado é do tipo aquênio, com sementes que se dispersam pela água. 

É uma planta belíssima para adornar espelhos d'água, principalmente em regiões de clima temperado e subtropical, onde outras ninféias mais populares podem não se adaptar muito bem. Durante o inverno, a ninféia-branca perde suas folhas e entra em dormência, auxiliando na iluminação do lago. Na primavera sua folhagem rebrota e ela pode fornecer sombra e abrigo para os animais aquáticos durante os períodos mais quentes. Adapta-se a ambientes bastante poluídos, auxiliando na recuperação ecológica do lago. A ninféia tolera baixas temperaturas e aprecia o clima ameno. 


PRA MIM, LUGARES COM NINFÉIA-BRANCA (COMUM AQUI NO SÍTIO) É UMA DAS MELHORES OPÇÕES PRA PINXO COM PERERECA ARTIFICIAL E SPINNERBAIT E TODA VEZ QUE EU INSISTO NESTAS "AVENIDAS", SEMPRE PEGO UMA OU OUTRA BOA E COM EXPLOSÕES ESPETACULARES A FLOR DÁGUA.

Vista de dentro d'água na visão de um peixe (ou de uma traíra) em um jardim de Niféias-Brancas, onde pode ser a moradia de algumas traíras grandes renitentes e ponto de caça da mesma.





Traíras à espera de alguma presa fácil (pequenos anfíbios e peixinhos) ou descansando. 


A “taboa” não é lugar de traíras grandes , pois não dá boa sombra. Só para ver se ficou claro, não importa o tipo de vegetação (ou outra cobertura qualquer, inclusive troncos, outras vegetações...)! Ela serve apenas de abrigo contra a luz que denunciaria qualquer movimento da predadora.

Suas raízes devem permitir seu livre movimento, considerando também a profundidade do local (tem de haver um pequeno espaço livre sob suas raízes). Se esta vegetação for ou estiver compacta em seu l imite com a água, dará boa sombra e será um bom lugar para a traíra atacar. Observe que a traíra quer se esconder entre as raízes e o fundo, portanto, ela sempre estará bem no cantinho entre as raízes e o fundo. Por isso, é importante avaliar o comprimento das raízes das plantas e a profundidade onde se encontra esta planta!

Como disse um véio profeta: 
Sertanejo gosta de Arrastapé, Home gosta de muié, O saci vive sem Pé, Muié gosta de Muié, A casa do jéca era de Sapé, Chifrudo leva Pontapé, Convidado "mortefome" quer Canapé e por fim TRAÍRA GOSTA É DE AGUAPÉ!!!



Referência de texto e agradecimento: Moacyr Sacramento 
(Manual das Grandes Traíras)