quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

FELIZ NATAR PRA TODA PESCADOZADA DE HOPLIAS SÔ!!!

Aoooooooooooooooo sertão véio sem portera sô!!
Desejo a todos aqui do blog um ótimo natal, que lembremos que não é apenas uma época de encher o rabo de cachaça, peru, pernil e churrasco, mas de rememorar o nascimento de uma Pessoa muuuuito especial que morreu por todos para nos salvar, chamado JESUS CRISTO, e tal data para um cristão não tem preço! Também é uma data para relembrarmos de tudo que passamos no ano, do que prestou e deve ser jogado na lata de lixo para todo o sempre e de tudo que foi muito bom e devemos zelar.


Também é uma época de compaixão e de ajudar as pessoas que necessitam ou pelo menos de comida, doação com todo o coração, não apenas pra postar no facebook e dizer que foi um bom menino dando um trocado ao mendigo, mas sim de redenção e de tentar ser uma pessoa bem melhor ao próximo ano que virá.

Oro a todos os pescadores que em cada pescaria, o nosso Salvador zele por nós para que nunca sofrermos algum acidente na beira do açúde ou rio, tipo picada de urutú cruzeiro, garatéia encravada na cara, queda de árvore ou barranco, suicídio, latrocínio, encontrar o curupira ou a mãe d'água, torção no pé, raios, afogamento, ataque de aranha, de vespas, onça, sucurí, piranha, jacaré.... seja o que for que possa nos infligir numa pescaria.

Que esse momento se repita por muitos momentos em nossas vidas, pois mesmo não pescando nada, MELHOR UM PÉSSIMO DIA DE PESCARIA DO QUE UM ÓTIMO DIA DE TRABALHO !!
E QUE TODOS SEJAM TOCADOS PELO SENTIMENTO DE GRATIDÃO POR TUDO QUE PASSOU E PELO QUE VIRÁ, POIS COMO DIRIA O PROFESSOR, NO FILME CANDINHO DO MAZZAROPI: TUDO É PARA O MELHOR NESTE MELHOR DOS MUNDOS!!!


terça-feira, 16 de outubro de 2018

Agora não é eleição... e sim um plebiscito!!!

Aoo pescadozada desse meu sertão que preza valores familiares de verdade...
Já que não começou a temporada de pescaria de hoplias por aqui ainda e tá um frio dos diabos, vou postar um video de conteúdo político que produzi, um cururú que compus justamente em homenagem ao Bolsomito, mostrando que não quero o socialismo para minha vida e nem para meus filhos!


Não dá pra ficar em cima do muro mais, ou você quer o socialismo quebrando um país inteiro ( como já acontece hj em dia) ou um país livre das garras desses vermes vermelhos que mataram mais que as 2 guerras mundias juntas, ou seja, mais de 100 milhões de pessoas, e geralmente seu próprio povo de fome! Só temos 2 opções, o bem contra o mal.... você decide em que país quer viver pois eu já decidi qual quero.


quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Chegou a hora da eleição pescadozada!!!!

Aoooooooooooooooo sertão véio sem porteeera sô!!


Está chegando o tempo da eleição e aqui na roça a coisa tá pegando foooogo, no Face então nem me lembre, só pena que tá voando, pq o povo aqui da sitiaiada não quer novamente passar necessidade e agora chegou a hora exata... vote com consciência, vote certo, pois PREFIRO BRIGAR POR POLÍTICA HOJE DO QUE BRIGAR POR UM PRATO DE COMIDA AMANHÃ IGUAL ACONTECE NA VENEZUELA!!! 

SOCIALISMO NUUUUUNCA MAIS!!!!

Como neste video abaixo Mazzaropi eternizou frases que servem até os dias de hoje e pelo jeito vai servir para todo sempre aqui neste país!


segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Ao mestre com carinho! Eterno Tonho

Aoooooooooooo sertão véio desse meu rincão de pescadozaaaaaaaaada sô!


Estes dias eu já havia criado uma letra ao meu velho tio Tonho Lorena, em sua homenagem justamente para mostrar o quão este homem foi (e é ainda) importante em minha vida, até mesmo pela formação do meu caráter, pois como perdi meu pai em um acidente prematuramente, meu tio sempre que pode, supriu esta minha necessidade de ter uma pessoa que me ensinasse coisas da vida, e uma delas com certeza foi a pescaria de traíra, curimba, piava, mandi, tabarana etc... agora que terminei de lapidar a letra e finalizar a renderização, divulgo a todos.


Meu tio pra mim sempre foi o cara em quem sempre confiei e sempre pude contar com ele em todos os momentos, por isso criei este cururú em sua homenagem e por isso divulgo aqui no blog como uma singela homenagem póstuma de  1 ano de falecimento. Esta canção conta um pouco de como era nossas pescarias em sua ceva aqui na roça e quando entrava um curimbão ou uma piavona, a vara cantava sem dó e era uma alegria só, mas mesmo com seu falecimento, não esquecerei JAMAIS estes momentos que eram só nossos.

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Enquanto não aparecem as traíras, vou criando cururú na viola caipira !!

Aoooooooooooooooo sertão véio do meu rincão sô!!!
A pescaria para mim, está estão parada por causa dessa friagem medonha que estava fazendo por aqui, que me restou apenas treinar viola caipira, esse instrumento tão brasileiro que cada acorde me lembra da pescaria lá no sítio e do meu véio tio que não estás mais aqui neste mundo. 

Já que não chega logo o calorzão para eu ir lidar com as frogs atrás das ditacujas no meio do mato lá na lagoa véia, vou lidando aqui com a viola, criando meu primeiro cururú e até que ficou bonitinho, claro que não me comparo a Tião Carreiro e muito menos a um Bambico na composição, mas pra começo acho que ficou de acordo rsrsrs.



terça-feira, 14 de agosto de 2018

Pescar no inverno? Nem lascando sô!!!!

Aooooooooo sertão véio sô!!!
Estes dias me perguntaram pq não postei mais nada no blog ou se não fui mais pescar, respondi de uma vez sem titubear: -Estou hibernando iguar urso, home do céééééu!! 
Pescaria de hoplias pra mim, tem que ter calor, muito, mas muuuuuuuuuuuuuuito calor, pois como amo pescar com frogs na flor d'água e as ditacuja só explodem na superfície no calor (pelo menos aqui na roça é assim!), prefiro ficar hibernando e quando aparecerem os primeiros raios da primavera de setembro ou outubro (pois aqui em Itapetininga-SP é tão frio que a primavera, às vezes, continua inverno) e me aventurar atrás das bocudas.

Eu me sinto assim quando pesco no inverno sô!!
 Apesar que quando faz muuuuuito calor, as hoplias submergem e ficam paradinha no lodo, mesmo a isca passando na cara dela, a bicha neeeem dá bola, e muitas vezes dá pra ver ela praticamente dormindo perto da margem e a safada não ataca a isca e não faz nada, parece que até tá tomando sol. Bom, no meu ponto de vista, prefiro ver uma traíra tomando sol do que ficar lançando a isca num frio do carai e não ter ação de nada, e muito menos nem ver um peixe vivo naquela lagoa pensando que estão todos congelados.

Claro que não sou contra de quem pesca traíra no frio, eu mesmo fiz isso inúmeras vezes, mas o frio age em mim de forma que me retarda e eu praticamente fico inerte e sem vontade de fazer absolutamente nada, apenas fico enrolado no sofá assistindo National Geographic ou Discovery!!

Podem falar o que for, mas a traíra é um peixe que gosta é do calor e sem choro!
Resumindo a prosa pescadozada: prefiro ficar embaixo do edredon tomando chocolate quente ou um café preto lascado pelando com bolo de fubá do que estar pegando pneumonia e réééiva na beira da lagoa sô!!!!

sexta-feira, 18 de maio de 2018

Rio Itapetininga de outras épocas...

Aooooooooooo sertão da roça véia sô!!!
Estou postando aqui umas fotos de uma era que não existe mais aqui na minha região, de um rio que praticamente foi a primeira coisa que os pioneiros que acamparam por estas bandas viram naquele momento... o saudoso e caudaloso rio Itapetininga.
Todos os moradores daqui da cidade, com certeza já pescaram tambiú, ximborê, bananinha, piava, curimba, mandi, tabarana e até dourado, uma vez na vida nesse rio que tem um significado muito importante para a cidade, pena que ele está, hoje em dia, depredado, desgastado, poluído em algumas partes, assoreado, "caçadores" passam tarrafa e rede a torto e direita neste belo rio, mas há vários movimentos de proteção e Ibama que vivem de olho nessa cambada do cão.


A exemplo de muitas cidades da região, Itapetininga também se desenvolveu na esteira do tropeirismo. O local foi ponto de descanso dos tropeiros, que montavam ranchos e arraiais para o pouso, antes de seguirem em direção ao Sul. O primeiro núcleo de tropeiros na região de Itapetininga surgiu em 1724, quando descobriu-se que o pasto no local era abundante e a terra fértil para o plantio. A estes fatores somou-se a distância da vila de Sorocaba - doze léguas - que correspondia a uma jornada de tropa solta. Por volta de 1760, um grupo de portugueses, chefiado por Domingos José Vieira, deixou o primeiro núcleo (hoje, bairro do Porto) e formou outro, em um local alto e circundado por dois ribeirões.

Padaria e Confeitaria Vadozinho era muito popular na cidade na década de 20, uma época que não existe mais.
Mas nos anos de 20, 30 e 40 como mostram as fotos, era uma mataria virgem fechada e tinha muitos bichos selvagens e muito peixe na água, e as pessoas nessa época com certeza cansaram-se de pescar douradões de 15kg e mandis que pareciam pintados de tão gordos e grandes.

Caçada às margens do Rio Itapetininga, que habitavam muitas onças, capivaras, veados, catetos e muitas cotias

Um pic nic em um dos barquinhos às margens do rio Itapetininga

Foto épica de um pescador usando uma taquara gigante como caniço, amarrado em um latão como bóia para pescar os douradões gigantes que habitavam aquelas corredeiras.

sexta-feira, 11 de maio de 2018

Teddy Vieira - Grande compositor e pescador

Aoooooooo sertão véio que finalmente apareci depois de 5 meses de ausência sô!!!
Depois de desaparecer por muita correria da vida e cotidiano resolvi postar esta matéria em homenagem ao maior compositor da minha terra de Itapetininga, chamado TEDDY VIEIRAComo estou estudando a viola caipira e gostando muito desse tal instrumento de 10 cordas, resolvi prestar essa homenagem ao grande Teddy justamente por saber que ele foi um grande pescador, caçador (na época que existia muitos animais silvestres e podia caçar legalmente) e um compositor fenomenal, pai da eterna música "O Menino da Porteira".


Se existiu uma personalidade na região de Itapetininga que deixou sua marca para todo o sempre, com certeza foi Teddy Vieira, pai de várias canções caipiras e que até hoje são regravadas, mas que a maioria de jovens da própria cidade desconhecem.

Quem aprecia uma bela moda de viola das antigas com uma letra bem trabalhada que conta uma história que muitas vezes pode ter acontecido no passado com alguém, com certeza tem o dedo do nosso grande compositor conterrâneo Teddy Vieira de Azevedo que nasceu em Itapetininga, em 23 de dezembro de 1922.

Pescaria de piavas e curimbas no rio Itapetininga, quando tinha peixe de verdade.

Pescaria farta naquela época, era jogar o anzol e pegar sem voltar sapateiro!
Considerado um dos mais bem sucedidos compositores caipiras. Ao terminar o curso primário, em sua cidade natal, transferiu-se para São Paulo. Aos 18 anos escrevia versos caipiras e em 1948 teve suas duas primeiras músicas gravadas, pela dupla Mineiro e Manduzinho: "Preto de Alma Branca" (parceria com Lauripe Pedroso) e "João-de-Barro" (parceria com Muibo Cury), em etiqueta particular. 

“João-de-Barro" teve inúmeras regravações, algumas de um grande sucesso (como a de Sérgio Reis, em 1974, pela RCA). O cururu "O Menino da Porteira" (de Teddy Vieira e Luizinho), um dos clássicos caipiras, foi gravado por Luizinho, Limeira e Zezinha em 1955 na RCA Víctor. Essa gravação consagrou-o como compositor.

Caçada de viado

Dia de caçada de cotia no sertão da região de Buri

Uma caçada de porco do mato no interior da cidadezinha de Buri
Teddy Vieira era sub-tenente do Exército, da Reserva, e nas horas vagas, compunha aquelas modas-de-viola, cururus, toadas e ritmos que marcaram sua passagem por este mundo.

Em 1956 Teddy Vieira passou a ser diretor-sertanejo da Colúmbia, depois CBS, lançando então a dupla caipira Tião Carreiro e Pardinho, que obteve rápido sucesso com "Cavaleiros de Bom Jesus" (de Teddy Vieira, João Alves e Nhô Silva). 

No mesmo ano, Moreno e Moreninho gravaram na Colúmbia, o cururu "Treze de Maio" (de Teddy Vieira, Riachão e Riachinho). Ainda em 1956 lançou em discos a dupla Zico e Zéca, com composições que marcaram época, como "A Enxada e a Caneta" (parceria com Capitão Barduíno). 

Mário Zan assinando contrato com a Chantecler com Teddy Vieira
Em 1958 Teddy Vieira mudou para a Chantecler, com o cargo de assessor do diretor artístico da gravadora (que era o Palmeira). Em 1962, após a saída de Palmeira da Chantecler, Teddy trabalhava como assistente artístico.

Contudo, não deixou de compor, e suas músicas continuavam sendo grandes sucessos. Em 1964, por exemplo, "Bandeireiro do Divino" (feita em parceria com Alves Lima), gravada por Tonico e Tinoco, foi um dos maiores sucessos da gravadora.

Teddy Vieira na rádio gravando
Foi indiscutivelmente, em seu tempo, o maior nome da composição sertaneja. Até hoje, suas músicas são muito executadas e continuam fazendo sucesso, como é o caso de "O Menino da Porteira" e "João-de-Barro".



Em 1957 casou-se com América Risso e deste casamento nasceu seu único filho, Teddy Vieira de Azevedo Filho. Teddy Vieira colaborou decisivamente para o surgimento de muitos artistas sertanejos como Leôncio e Leonel, Zico e Zéca, Liu e Léu, Vieira e Vieirinha, Sulino e Marrueiro, Mineiro e Manduzinho, Zilo e Zalo, Waldomiro e Waldemar, entre outros. Ajudou também muitos compositores, encaixando suas músicas, como Lourival dos Santos, Carreirinho, Luiz de Castro, Benedito Seviero, Sebastião Víctor, Roque José de Almeida e Nelson Gomes.

Monumento na cidade de Ouro Fino/MG do Menino da Porteira
Teddy Vieira é de Itapetininga, mas seu lugar preferido era Buri, onde ia descansar e fazer suas caçadas e pescarias. E foi numa dessas viagens à Buri, que Teddy veio a perder a vida em 16 de dezembro de 1965 num trágico acidente automobilístico na Rodovia Raposo Tavares no seu carro Simca Chambord. Também vieram a perder a vida neste acidente o cantor Paulo Queiroz, e Lauripe Pedroso que fazia parte da dupla Irmãos Divino.


 Fonte: recantocaipira.com.br