segunda-feira, 27 de junho de 2011

ATENÇÃO: PESCADOR TAMBÉM MORRE PELA BOCA!


Na lista de itens para a boa pescaria, dificilmente são in­cluídos os produtos que com­põem uma alimentação saudável.
O alerta é de médicos e nu­tricionistas: se os pescadores cuidas­sem do que vão colocar na própria boca, durante a pescaria, com o mes­mo carinho com que selecionam aquilo que tentam colocar na boca dos peixes, muitos dos problemas do apare­lho digestivo e na saúde geral de inveterados pescadores poderiam ser evitados. "Não é só o peixe que dizem morrer pela boca; se a gente não to­mar cuidado, também pode morrer nas mesmas condições" - diz um pes­cador esportivo operado recentemen­te, segundo o cirurgião devido à má alimentação nos dias de semana e principalmente aos sábados e domingos, dedicados às pescarias com refeições precárias e em horários incovenientes.
Desculpas para não se preocupar com o que comer na pescaria não faltam. Não há tempo para ir ao su­permercado comprar comida, pois o processo de selecionar iscas artificiais e preparar os chicotes exigem ho­ras de preparativos. Ninguém do grupo tem disposição para ficar no fogãozinho preparando a refeição do pessoal, então é melhor levar logo a "bóia-fria" de sanduíches e refrigerantes. E afinal quem é que se preo­cupa com comida enquanto está pes­cando? Só se for à noite ...
Mas os danos à saúde são muito grandes -- e, em alguns casos. irrever­síveis para os que não levam em consideração essa necessidade básica do corpo humano. E nem é dificil atender a exigência alimentar de cada um, como esclarece o livro Nutrição Humana, de Benjamim Burton, pu­blicado no Brasil pela Makron Books e conhecido nos EUA com o nome de "Manual de Nutrição Heinz".

O manual informa que a alimen­tação saudúve! preenche determinados requisitos:
(1) Fornece ao indiví­duo os nutrientes essenciais para manter a saúde e a capacidade de trabalho;
(2) É de fácil digestão, dan­do a sensação de saciedade por ser composta pela quantidade adequada de resíduos e líquidos;
(3) É acessível do ponto de vista de fornecimento e de custo; 
(4) Satisfaz as expectativas de paladar.
 

Só pelos requisitos acima, já dá para ver que a maioria das refeições realiza­das à beira d'água estão fora de qual­quer padrão de beneficio ao organismo. E, mesmo quando são preenchidos es­tes quatro requisitos essenciais, é preci­so que o pescador se precavenha quan­to a outros tantos fatores, que podem prejudicar a intenção de preparar refeições balanceadas na pescaria: a ingestão total de calorias; o teor de proteínas, vitaminas e sais minerais incluídos na dieta; o controle do uso de gorduras, animais ou vegetais; a questão do con­sumo de líquidos, calóricos e não­calóricos, inclusive bebidas alcoólicas.




Embora estimulada, principalmente como "hábito propício à convivência social", a ingestão constante e em doses elevadas de álcool é indesejável porque em alguns indivíduos conduz a excessiva ingestão calórica, enquanto em outros pode conduzir a uma redução no consumo de alimentos mais nutritivos. Isto pode ocorrer indiretamente, pois o requisito calórico já foi preenchido com a ingestão da bebida, ou diretamente, como no alcoólatra, através da deterioração dos hábitos e total negligência quanto à própria alimentação.
Não se pode desconhecer também o fato de que a Medicina já concluiu ser o alcoolismo uma doença metabólica associada a fatores sociais, psicológicos e fisiológicos. Estima-se que nos EUA existam pelo menos 6 milhões de pessoas doentes de alcoolismo, mas o rumero deve ser maior porque rruitos alcoólatras - em particular as mulheres - não são indentificados. A incidência costuma ser maior na camada mais pobre da população.
A ingestão crônica de grandes quantidades de álcool está associada ao desenvolvimento de figado gorduroso, que conduz à cirrose irreversível deste órgão, doença que ocupa o 11º posto entre as que mais causam mortes nos EUA. Pessoas com históricos de alcoolismo tem taxa de mortalidade 2 a 3 vezes mais alta do que a média de população, isto sem contar que cerca de 55 mil mortes anuais nos Estados Unidos são atribuídas a acidentes envolvendo motoristas bêbados.


RESUMINDO MEU POVO, VAMOS SE ALIMENTAR MELHOR NA PESCARIA POIS NOSSO CORPO É IGUAL A UM COMPUTADOR, CHEGA UMA HORA QUE ELE DÁ PAU E QUANDO NÃO DÁ PRA FORMATAR MAIS O HD PODE PINXAR NO LIXO!

sábado, 25 de junho de 2011

TRAÍRA DE DENTRO DO MATO!

Conheça uma técnica pouco praticada e excepcional para pescar as traíras que ficam  literalmente “amoitadas” na vegetação que tem coberto lagos e açudes da região sudeste após a intensa temporada de chuvas do verão.
 Com as fortes chuvas que castigam a região Sudeste do país nos meses de outubro a fevereiro, alguns açudes alcançam seu nível máximo, proporcionando uma condição de pesca única durante o ano. Este aumento do nível da água dos lagos pode acontecer no verão e perdurar até meados de outono. A água invade áreas de baixios que até então estavam secas e alguns pontos ficam repletos de vegetação. E, por maior que seja a quantidade de chuva, as plantas localizadas nas margens de lagos e açudes podem filtrar a água evitando o acúmulo de sedimentos para dentro da área de pesca, não podendo apenas filtrar a decantação de matéria orgânica que pelo excesso de chuva vem a sujar a água e a deixar barrenta.


Quanto maior o nível da água, maior é o aumento de plantas nas margens. Somando-se a isso  às altas temperaturas das duas estações (verão e início de outono), cria-se um ambiente muito propício para capturar os peixes que acabam migrando para as regiões mais rasas do açude – a superfície!.

A princípio, quanto mais água na represa, maiores são as chances de o peixe ficar espalhado em toda a sua extensão, dificultando, de certa forma, a pescaria. Dependendo da espécie, no entanto, a concentração pode ocorrer em alguns pontos que até então estavam completamente sem água.
Nessa modalidade, a “caçada” da traíra é feita dentro da vegetação submersa onde ficam escondidas esperando a próxima presa fácil para uma refeição rápida e satisfatória. Capturá-las nessas condições é um grande desafio e os ataques, quase sempre espetaculares.
Devido ao tipo de estrutura em que as traíras se encontram, o pescador deve procurar utilizar iscas que passem, sem problema algum, pela vegetação existente no local. Em pescaria recente, encontrei peixes em locais onde realmente parecia não haver água alguma, de tão coberta que estavam pela vegetação. Era preciso conduzir o meu bote inflável no meio do capinzeiro para atingir os melhores pontos, nos fundos da lagoa. Mas valeu a pena porque ao lançar a isca no meio daquele mundaréu de plantas, as vezes só se ouvia o estouro da traíra na isca sem ao menos vê-la muitas vezes, mas quando dava para ver era como se fosse o filme tubarão pois ela surgia do nada cortando a superfície com sua barbatana dorsal e abocanhava a pobre isca sem chance de pelo menos gritar por socorro. Algumas vezes a traíra atacava com tal voracidade que saltava totalmente fora d’água para encravar suas presas caninas na isca de superfície e tal cena era cinematográfica!
O pior de tudo (ou o melhor) é quando os ataques aconteciam praticamente do lado do bote dando um puta susto sem prévio aviso! A adrenalina subia a 1000!!!
Debaixo da vegetação, a traíra não se intimida muito com a presença do bote e justamente nos horários de sol alto, as Hoplias procuram se abrigar em estruturas com pouca luminosidade e sendo assim, locais com muita vegetação dentro da água pode ser um ótimo pesqueiro para traíras grandes.
Quando o peixe é fisgado nesses locais, é preciso “rebocá-lo” por cima do capim, caso a estrutura esteja muito fechada pois é a única maneira de trazer a traíra até o barco e por isso eu indico o uso de linha MULTIFILAMENTO pra tal pescaria pela resistência que tal possui e durabilidade de não se partir como as MONOS comuns. Saíam alguns exemplares acima de 2kg mas muitas se emaranharam no capim soltando a isca do anzol e fugindo sem mostrar o lombo para um click apenas.

MUITAS VEZES TEMOS QUE TENTAR VÁRIOS TIPOS DE CORES PARA CONSEGUIR PEGAR NOSSO TÃO SONHADO TROFÉU DE TRAÍRA
As imitações de frogs de silicone (tipo shaders) são as melhores para tal pescaria pois além de não se enroscar no capim submerso como aconteceria com um plug com garatéia comum, atraem mais por imitar um alimento propício daquelas redondezas e caso venha ocorrer alguns pequenos rasgos na isca, pode consertá-la passando um isqueiro que a mesma se regenera e cola os buracos pequenos, salvando a isca por mais algumas pescarias.
Quando iscadas ao anzol que possui um desenho específico pra tal isca, criam um formato onde a torna capaz por passar por qualquer “floresta amazônica” da superfície aquática. O anzol fica com a ponta voltada pra cima dentro da isca e pronto pra penetrar na mandíbula dura e óssea da traíra.

O consagrado modelo ZARA, agora desenvolvido em silicone e sem garatéias, é outro bom exemplo de isca para estas estruturas. Quando acoplado ao anzol, de preferência com formato WIDE GRAP, seu nado é igual ao de uma isca zara convencional de garatéia, trabalhando em “Z” na superfície com pequenos toques de ponta de vara. Em pontos com pouca água ou nenhuma, ela passa com total tranqüilidade.
ISCA DE SILICONE TIPO "ZARA"
E como trabalhar as iscas? Os sapos de silicone quando recolhido continuamente, produzem o efeito de uma isca “Buzzbait”, mas bem mais sutil. O movimento de suas pernas causam um pequeno turbilhão que é mortal para as traíras, que podem perceber as vibrações da isca de longe. Toques sutis na ponta de vara intercalados com pausas também são muito eficientes, principalmente em locais mais fechados. É importante ter uma boa gama de cores dentro da caixa de pesca pois a traíra tem dia que preferem cores escuras como o preto, mas tem dias que elas preferem cores mais claras como branco e verde-limão.
A sua utilização em pesca desembarcada também é de grande valia pelo fato de não se enroscar facilmente e ter que entrar na água pra tentar salvar a querida isca e também poder explorar um leque maior de território sem ter medo de enroscá-la.




 E pra finalizar, pode vir a chuva sobre o açude sem dó que com esta isca você realmente vai conseguir seu objetivo, pegar um grande troféu na superfície que eu já fiz inúmeras vezes e que dinheiro alguma paga por tal prazer de presenciar o ataque insano desse peixe tão belo que é a traíra!

Matéria retirado da revista Pesca Esportiva  - Fotos: César Pansera

quinta-feira, 16 de junho de 2011

CARNE DE TRAIRA.... SANNNNNTO ALIMENTO SÔ!!!


Não é segredo: os pratos feitos com peixes são os mais saborosos. A carne macia, o fácil cozimento, a variedade de preparo, temperos, espécies... enfim, uma infinidade de delícias para o paladar. Mas, o melhor de tudo isso, é que peixe é um alimento extremamente saudável. Ele é rico em proteínas, vitaminas e minerais, além de possuir o Ômega 3, substância que beneficia a saúde do ser humano, diminuindo o risco de doenças cardíacas, depressão e ansiedade. Ter a carne branca dos peixes frequentemente nas refeições do seu dia-a-dia ajuda ainda na diminuição do risco de derrames, redução na pressão arterial e das taxas de triglicéris e colesterol total no sangue. O alimento também faz bem para a memória e é recomendado na refeição das crianças, já que é rico em ferro e evita a anemia.
Peixes, no geral, têm pouca gordura e é recomendado em dietas.
Resumindo... ter peixe na alimentação é saudável, além de muito gostoso.

Abaixo tem algumas receitas básicas pra quem quer degustar uma ótima traira no almoço ou no final de semana no sítio como eu faço as vezes e que realmente é um SANTO ALIMENTO de estufar o buxo sô!



TRAÍRA FRITA

Ingredientes:
• Uma traíra de um quilo mais ou menos
• 2 dentes de alho
• 1 colher rasa de sal
• 1 limão
• 1 copo de fubá
• 1 copo de farinha de trigo
• uma pitada de pimenta-do- reino (opcional).

Para o pirão:
• 2 dentes de alho picados
• 1 xícara de farinha de mandioca
• 2 tomates bem picados
• 1 cebola média bem picada
• 3 colheres de azeite.

Modo de preparo do peixe:
-Prepare a traíra como indicado, tendo o cuidado de manter o rabo e a cabeça.
-Faça uma pasta com o alho, o sal e a pimenta-do-reino.
-Acrescente o limão e tempere a traíra com essa mistura.
-Deixe descansar por, no mínimo, meia hora.
-Misture o fubá mimoso e a farinha de trigo.
-Empane o peixe com essa mistura até que ele esteja todo envolvido.
-Em uma vasilha grande coloque uma quantidade de óleo que cubra o peixe.
-O óleo deve estar bem quente e o peixe deve ficar submerso, caso contrário poderá quebrar se for virado.

Modo de preparo do pirão:
-Para fazer o molho cozinhe as aparas da traíra com um pouco de sal e dois copos de água.
-Deixe ferver por dez minutos.
-Coe e reserve.
-Frite ligeiramente o alho no azeite, acrescente o tomate e a cebola.
-Deixe cozinhar por mais dez minutos e acrescente o caldo de peixe.
-Corrija o sal e deixe ferver por mais cinco minutos.
-Vá colocando aos poucos a farinha de mandioca mexendo sempre para não empelotar.
-Para não correr esse risco uma boa dica é dissolver a farinha em água fria antes de fazer o pirão.

O resultado deve ser um mingau encorpado, mas não grosso.



TRAÍRA A ESCABECHE

Ingredientes:
 • 2 kg de filé de traíra
 • 1/2 kg de cebola
 • 1/2 kg de tomate
 • 01 limão
 • Temperinho verde
 • 03 dentes de alho
 • Farinha de trigo



Modo de preparo:
  1. Tempere os filés de traíra com sal a gosto e limão
  2. Deixe reservado por 30 minutos
  3. Depois, passe os filés na farinha de trigo e frite - os
  4. Utilize um pouco do óleo da fritura para fazer o molho
  5. Pique bem a cebola, o tomate, o tempero verde e os dentes de alho
  6. Frite por aproximadamente 10 minutos
  7. Coloque o molho em uma tigela, juntamente com os filés de traíra



MOQUECA DE TRAÍRA SEM ESPINHO

Ingredientes:
  • 1,5 Kg de traíras de tamanho médio;
  • 01 copo de vinagre;
  • 01 copo de óleo de soja ou azeite de oliva;
  • 02 tomates, 01 pimentão, 01 cebola, alho, sal, 01 molhe de coentro, 01 molhe de cebolinha, 03 limões, 01 vidro pequeno de leite de coco, azeite de dendê.


Modo de preparo:
- Tratar as traíras inteiras, (descamar, retirar vísceras, nadadeiras, rabo e cabeça), e lavar com água e bastante limão.
- Temperar as trairas com sal a gosto e deixar descansar por mais ou menos uma hora.
- Colocar as trairas inteiras no fundo da panela de pressão, arrumando-as cuidadosamente em camadas.
- Despejar o copo de óleo de soja / azeite, e acrescentar o copo de água e em seguida o copo de vinagre. Tampar a panela e deixar cozinhar em fogo alto por mais ou menos 25 a 35 minutos. (Uma forma de fazer a verificação se está no ponto é balançando a panela, se sentir que já está secando desligue o fogo logo para se evitar queimá-las).
- Numa outra panela à parte junte os temperos: tomates, pimentão e cebola em rodelas, coentro e cebolinha picados, leite de coco e azeite de dendê e deixe cozinhar por cerca de 05 minutos; em seguida acrescente as trairas pré-cozidas e deixe cozinhar por mais 02 a 03 minutos em fogo brando. Desligue o fogo e bom apetite. Você poderá se deliciar com a moqueca sem medo de se acidentar, pois as espinhas irão amolecer e se dissolver na sua boca.

Dicas - Uma forma de amenizar o sabor azedo causado pelo vinagre é colocando uma colher pequena de açúcar na panela de pressão na hora de cozinhar.
Você poderá comer também as trairas pré-cozidas recheadas no pão com maionese  e alface. É um ótimo sanduíche e o sabor é delicioso!




domingo, 12 de junho de 2011

INVERNO PRA TRAÍRA É SINONIMO DE...

  • FICAR TOTALMENTE INERTE;
  • FICAR ENTOCADA NA SUA CASA NO MEIO DA LAMA NO FUNDO;
  • FICAR IMAGINANDO O VERÃO CHEGAR LOGO;
  • FICAR IMAGINANDO DE ABOCANHAR UMA SUCULENTA "PERERECA" NA FLOR DÁGUA NOVANTE;
  • PERSEGUIR UMA RÃ NO MEIO DO LUAR ENTRE O CAPIM E AGUAPÉS;
  • TOMAR SOL NA MARGEM SEM NINGUÉM ENXER O SACO COM AQUELE SOL ARDENDO DO VERÃO;
  • E O PRINCIPAL DE TUDO QUE ELAS PENSAM É VER "EU ME FUDER" QUEBRANDO A PERNA NO BANHADO PRA NUNCA MAIS AS ATORMENTÁ-LAS LÁ NO SÍTIO! hihihihihihihi

MITO POR TRÁS DA ESCAMA DE TRAÍRA

Olá meu povo pescadorrrr de traíra do meu sertão boiadero!
Hoje vou abordar um assunto POLÊMICO que por aqui no interiorrr da roça é comum, mas pra muitos da cidade grande nem faz ideia que permeia por trás desse assunto que é a imagem de NOSSA SENHORA estampada na escama da Hoplias!

Escama do tamanho real das trairas aqui do sitio!
JUUURO QUE É VERRDADE SÔ! hihihi


A primeira vez que ouvi este história foi aki mermo no sítio do meu tio e depois que eu peguei uma traira de 2kg e acabara de chegar do açude, ele tirou uma escama da mesma e me disse assim:
-Thiago mire a escama no sol e veja a imagem que aparece... é a Nossa Senhora Aparecida!

E eu não hesitei e fiz o mandado por ele e não é que realmente parece ser a imagem da padroeira do Brasil mesmo?
Eu não sei se é verdade, se é pura coincidência, se a genética fez isso por fazer apenas... mas que pra mim este peixe realmente é o MAIS ABENÇOADO na minha vida.... aaaaa isso é viu!

PINTEI NO LOCAL ONDE REALMENTE APARECE A SILHUETA DA "SANTA" NA ESCAMA DA HOPLIAS

quinta-feira, 2 de junho de 2011

NOSTALGIA TOTAL DOS MEUS TEMPOS DE "MENINÃO" !

Estava fuçando uns arquivos antigos e achei este desenho que fiz em meados de 1997 quando eu estava no auge da loucura de pescaria e conhecimento da Traíra.

Resolvi numa noite qualquer daquela época desenhar a minha preferida traíra num papel sulfite e fui rabiscando, rabiscando, rabiscaaaannndo e até que saiu isso!



Até que pra primeira vez saiu até que perfeito o peixe pow! rsrsrs

TRAÍRA NO INVERNO PEGA???

Pois é pessoal
Esse é um assunto delicado pra mim porque eu sinceramente ODEEEEIO o frio porque é um mês que pra mim é pra ficar embaixo da coberta quietinho sem fazer nada.


Mas como a saudade de pescar as vezes bate, nunca é tarde pra se arriscar uns pinxos no açude do sítio só pra ver se engata uma dentuça e deixar nosso rosto castigado pelo friozinho da manhã mais corado de alegria.
Mas pra isso tem que escolher a isca certa no momento certo e muita, mas muuuuuuuuuuuuuuita perseverânça no quesito FÉ em querer uma Hoplias no meio do frio.

MINHOCA ARTIFICIAL É A CORINGA DA SUA PESCARIA NO INVERNO


É possível pescar belos exemplares no inverno, se adequando as mudanças comportamentais da dentuça. Umas das principais alterações no comportamento é sua janela de ação, ou seja, a distância que ela "julga" ser um "bote" certeiro em sua presa...
Como a comida é escassa ela procura ser mais precisa possível em seus ataques. Pescadores experientes dizem q no inverno esta distância não chega a 90cm. Com a chegada das baixas temperaturas toda "faixa" de água um pouco mais "morna" nos açudes ou lagos para os peixes é como um banho quente no inverno para nós. Podemos encontrar estas "faixas"próximo de vegetações aquáticas pois elas absorvem o calor do sol ocorrendo uma transferência térmica com a água o q provoca uma pequena elevação na sua temperatura. Porém se estas vegetações possuírem muitas raízes submersas possívelmente vc não encontrará grandes traíras neste lugar,pois ficará difícil dela se locomover e mesmo de efetuar suas emboscadas, talvez vc até presencie um ataque, mas possívelmente ficará somente nisso.

CRANKBAITS PODEM SALVAR TUA PESCARIA NO FRIO

SALAMANDRA ARTICIAL AS TRAÍRAS ADORAM SABOREAR

ESTAS FROGS DE ABS DA REBEL TEM UM TRABALHO SUAVE DE MEIA ÁGUA QUE TALVEZ AGRADE ALGUMA TRAÍRA RENITENTE DAS REDONDEZAS.


Não costumo pescar traíras muito próximo de nascentes, pois a temperatura d'água normalmente é um pouco mais baixa nestes locais. Quanto aos horários de atividade não percebi muitas mudanças, ela continua dando preferência aos horários com pouca luminosidade. Apenas uma pequena observação qto a pesca na parte da manhã - que é minha preferida no inverno - ela cessará sua atividade de forma brusca, tão logo o sol comece a nascer.
Em meus pinchos dou preferência para os "corredores" entre as vegetações. Ex.: procuro capim na margem do pesqueiro com um intervalo de uns 2 metros ou menos até chegar nos aguapés, é neste intervalo que arremesso. Por conta da ponta do anzol ficar escondida posso arremessar em locais com grande vegetação sem o perigo de enrroscar.

TRAÍRA ADORMECIDA NO FUNDO DA LAGOA


Vai do gosto e da vontade de pescar mermo rapaziada pois apesar de tudo e de todos dizer que a traíra HIBERNA é algo que eu ainda irei descobrir mas que o VERÃO é o melhor mês pra ditacuja... aaaaaaaaaa isso é viu!!!


EU PREFIRO FICAR EMBAIXO DO COBERTOR DO QUE NESTA SITUAÇÃO!