segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

MAIS UMA PESCARIA AQUI COM MINHA MOTOCA SÔ!

Aooooooooooooooooooooooo sertão pescatício desse meu rincããããão seu!!!
Sexta feira agora me bateu uma vontade de dar aquele, mas aqueeeeeeeele pinxo de hoplias lá na roça pq tava um calor de noite e resorvi arrumar minhas tralhas pra de manhãzinha zarpar para o sertão do mato e cair dentro do açude!

Na sexta de noite, comecei arrumá as frogs e as iscas, coloquei dentro do meu colete de pesca com os alicates e de manhã puxei a motoca pra roooça, seu!!

Sabadão chegando na roça estava na boca do capão de mato onde os bugios atravessam, onde foi visto até onça com lobisome dançando em vorta.... juuuuuuuuro que é verdade sô!!

Chegando lá fui no terreiro primeiro lidar ccom meu spinnerbait e ver no que dava, e deu! Deu uma hoplias que grudou lá no meio dos aguapés que a bicha veio pulando de tão doida que a bicha tava! Daí troquei o spinnerbait e testei chatterbait, buzzbait e frogs neste lugar mas não bateu mais nada, fui lá no meu canto chamado Área 51, onde só eu pesco, e rapaz bateu traíra até dizer chega!! O duro mesmo é tentar engatar as bicha na frog tanto que escapou umas par!!!

A primeira hoplias foi no spinnerbait branco e os lambaris rodeando a ditacuja, deveriam tá tirando sarro ou xingando ela!!! rsrsrs

Hoplias malabaricus aqui da roça é dessa cor, amarela igual ouro sô!
Peguei mais uma hoplias na beirada da área 51 e depois que parou as ações ali fui na toceira onde é realmente a Área 51!! Comecei dar os primeiros pinxo ali e meus amigos, deu uns estouros ali que eu quase morri do coraçãããão, seu!!! Engatei umas ali mas na hora que tava rebocando as bicha sapecava e escapava. 

A segunda hoplias foi na "Área 51" explodiu na frog que na verdade eu nem vi ela bater, só vi a água voando por trás do pé de mato que fica na beirada do açude!
Mas de repente me entra uma doida de 1,5kg que quase tive um troço ali, as grandes hoplias deste açude não estoram na flor dágua na artificial, elas apenas fazem um rebojo por baixo e pegam a isca, mas quando engata meus amigos, hummmmmmm.... começa a putaria de briga pra lá e pra cá!! Que pinxo doido sô! A bicha ficou endiabrada e vem fazendo caminho no meio do mato da beirada de grande a diaba, que até na hora da briga acabei perdendo minha tesoura de cortar multifilamento que caiu do meu porta alicates que sempre levo e sei lá onde foi parar. Mas enfim...

Essa doida deu 1,5kg certinho e nem explodiu na flor dágua!!

Mas a briga foi tão boa que a maluca veio fazendo caminho no meio do capim na flor dágua sô!

Olha o tamanho da bocarra da ditacuja, por isso digo a importância de usar alicate de contenção na pesca de Traíra.

A maluca da traíra de 1,5kg me fez aposentar cedo a coitada da isca!

Pescaria aqui na roça é assim, igula capivara,  dentro dágua!! hihihhihihi

Essa pescaria no sábado deu muita hoplias malabaricus na frog, mas no domingo, apesar do calor, não peguei nem gripe!! Virou um pé de vento do norte que pela amor de Deus viu, lançava a isca e ela vortava pra minha cara sô! A flor dágua parecia um mar em fúria de tanta onda que dava pra surfar até ali neste dia viu, peguei minhas coisas e fui embora, tava bom é pra sortá pipa, só oque restou neste dia mesmo.

Aqui na roça, galinhas e Canarinhos da Terra toma café e almoçam juntos sem gaiola alguma pra atrapalhar!!

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Pescaria de Hoplias no Barulho!!

Aooooooooooo sertão desse sertanejo mundo pescatício sem porteeeera sô!


Hoje trago a vocês uma matéria sobre uma isca que, realmente pra mim, ainda é uma incógnita por nunca ter levado até agora uma batida nessa isca ou pego uma hoplias só que fosse. A isca prima Spinnerbait vira e mexe eu pego traíras, mas no buzzbait realmente eu não acertei a mão ainda, apesar de ter insistido pouco, mas o pouco que insisti vi que não deu resultados. Vou tentar TUNAR a isca como o criador dessa matéria da revista Pesca Esportiva CÉSAR PANSERA falou pra fazer para justamente levantar até a superfície o mais renitente desses peixes, que em alguns lugares do Brasil são chamados de Dorme-Dorme, porque a traíra parece que tem um gatilho que vive desarmado e você pode jogar a isca na boca dela ou passar com uma isca beeeem devagar em sua frente que a desgraça não faz absolutamente nada quando não quer se mover ou comer... mas quando este gatilho é acionado, meu amigo hummmm, sai da frente sô!!!

Espero que vocês aprendam algo nessa matéria como eu aprendi e vivo aprendendo com dicas do Pansera sobre iscas justamente para pinxo das hoplias mas que pode pegar também tucuna e Black Bass como é comum no sul do Brasil e tenham uma ótima leitura pescadozada!!



Capaz de acordar, além de irritar, o mais sonolento dos peixeis, o Buzzbait (ou isca do barulho), é mortal para pescar em água doce. Algumas dicas podem ajudar você a fazer melhor uso desta isca nada discreta.


Seja embarcado ou de barranco, os "buzzbaits" são iscas capazes de atrair até à superfície o mais preguiçoso dos preda­dores. Isso, graças ao seu trabalho e prin­cipalmente pelo barulho produzido pela hélice que acompanha a isca. Como complemento, os modelos ainda possuem cerdas de filetes de borracha, chamadas de saia ou "skirt". Fixadas ao anzol, ela garante maior volume para o "buzzbait" e movimento logo abaixo da li­nha d'água, criando oportunidade para o peixe abo­canhar, seja por fome ou apenas defesa de território. Sua utilização acontece basicamente em água doce, e os peixes alvo podem ser diferentes. O black bass, tucunarés, e principalmente as traíras e trairões, certamente irão se interessar por um "buzzbait", que risca a superfície da água fazendo barulho constante em meio às estruturas, aparentes ou não. 


ALGAZARRA NA SUPERFÍCIE

Para que os ataques aconteçam, o trabalho bási­co de um "buzzbait" deverá ser o recolhimento contí­nuo, que pode variar de lento, porém o suficiente para que sua hélice gire; mais rápido, riscando a superfície da água rapidamente; ou intercalado com toques se­cos de ponta de vara. 

O buzzbait risca a água rapidamente e provoca pelo barulho.
Particularmente prefiro o recolhimento mais rápi­do, uma vez que é possível desacelerar o movimento da isca, passando a recolhê-la lentamente, caso algum pei­xe persiga ou invista contra ela sem sucesso. 

É importante também, quando o "buzzbait" tocar na água, iniciar o recolhimento imediatamente, caso contrário ele poderá afundar e engatar em alguma es­trutura. "Buzzbaits" mais leves, na faixa de sete gra­mas, conseguem agir junto da superfície mais rapida­mente, quando recolhidos de imediato. 
Bastante atenção logo nas primeiras maniveladas. Já presenciei inúmeros ataques no primeiro meio metro de trabalho da isca. 

Uma das vantagens do "buzzbait", para pes­car as traíras na superfície, é que a isca desenvol­ve uma trajetória reta na linha d'água. Seu trajeto pode ser constante, sem as provocativas paradas de um "plug" convencional de superfície, por exemplo. Mas é fato que quando as "dentuças" es­tão dispostas a atacar, erram menos as investidas nesse tipo de isca. 


Por estar em constante movimento, mesmo len­to, basta o peixe atacá-la para que o anzol penetre sua mandíbula. Na verdade se pararmos para anali­sar, a maior parte das fisgadas fica por conta do pei­xe, pois a isca está trabalhando e não fica parada. Obviamente é preciso fisgar com força, para cravar de vez o anzol na óssea mandíbula da traí­ra, principalmente se ela for de maior tamanho. Is­cas com anzóis mais abertos (mais arredondados) e maiores, potencializam as fisgadas. 

Atenção para a ponta do anzol dos "buzzbaits", que deve estar sempre bem afiada. 



ONDE ARREMESSAR 
Em relação aos pontos ideais para arremessar um "buzzbait", importante que não sejam muito fe­chados. Caso contrário, a isca não conseguirá traba­lhar. E preciso que existam espaços para que a isca gire sua hélice de forma constante e nenhuma sujei­ra fique presa na isca. Pontos com vegetação mais aberta são ideais para que a isca gire sua hélice. É importante que os locais, além de não serem muito fechados, que tenham cer­ta quantidade de água para que a isca possa trabalhar. 


Você deve buscar pontos mais abertos, com capim, e com boa distância para trabalhar sua isca.
Outra vantagem do "buzzbait" é não enroscar tanto na superfície. Seu desenho protege o anzol único, sen­do muito eficiente para quem pesca desembarcado. As ações dos peixes na superfície normalmente acontecem mais ao amanhecer e entardecer, nos momentos em que a superfície da água encontra-se lisa e não existe vento. Aproveite essas situações, e arrisque alguns arre­messos com a isca do barulho. No verão e demais dias quentes do ano, é quase certo que algum predador irá se interessar por um "buzzbait". 


O barulho produzido por sua hélice na superfície, é o grande chamariz e principal característica do mo­delo. Ao ser tracionada. a isca percorre uma trajetória na lâmina d'água, girando sua hélice e fazendo barulho constantemente, podendo até mesmo levantar água, de­pendendo da intensidade com que é recolhida. Costumo utilizar os "buzzbaits". quando pesco duas espécies específicas, as violentas traíras e os astu­tos black basses. Ambos, atacam vorazmente o "buzz­bait" logo que percebem a existência de um intruso em seu território, ainda mais um objeto que tenha barulho constante e ao mesmo tempo irritante para os peixes. 

O black bass costuma atacar o buzzbait com violência, especialmente na defesa de seu território.
VELOZ E SEM PARAR 
Quando comecei a pescar com os "buzzbaits", cos­tumava recolhê-los de forma lenta e até vagarosa, ape­nas fazendo com que a hélice da isca gira-se na su­perfície. Após algum tempo, percebi que acelerar o recolhimento pode instigar os peixes em determinados momentos. Dessa forma, também é possível "frear" o trabalho da isca, desacelerando o girar do recolhimen­to, quando um peixe persegue ou até mesmo, erra o pri­meiro bote na isca. Além disso, o recolhimento mais acelerando, pro­duz um maior barulho da isca na superfície e, nes­te caso, o ataque será certeiro e violento. Recolhendo mais rapidamente, o pescador também realiza maior número de arremessos, cobrindo uma área maior de pesca ou provocando mais o peixe em um mesmo lo­cal. É como se o barulho produzido pela isca perturbas­se o peixe até que ele resolva atacar. 


Como já disse anteriormente, uma ação neces­sária para pescar com os "buzzbaits" é assim que a isca tocar a água, recolher o mais rápido possível. Pa­rar repentinamente o recolhimento não é interessan­te, mas reduzir a velocidade do recolhimento é váli­do em alguns momentos. Por isso, reforçando, o ideal, são locais com capim apenas no fundo ou um pouco mais espaçado. Locais assim é que eu costumo bus­car em algumas represas, logo que o nível sobe, inun­dando boa parte da vegetação que estava fora d'água, e ainda não cresceu ou se proliferou. Outra vantagem do buzzbait, é não enroscar tanto na superfície, muito bom para quem pesca desembarcado. 

O buzzbait pode garantir o sucesso de sua pescaria e os ataques nessa isca são pura adrenalina!
EMOÇÃO NO VISUAL 

Como é uma isca que trabalha o tempo todo na su­perfície, não tenho dúvida alguma em afirmar que o mais interessante serão os ataques dos peixes. A pes­caria com os "buzzbaits" é 100% no visual! Os ataques sempre causarão grande descarga de adrenalina ao pes­cador, independente da espécie alvo. Preste atenção o tempo todo na isca, sem tirar o olho dela, inclusive quando ela estiver bem perto do barco ou próxima do barranco. Algumas explosões po­dem ocorrer quando o "buzzbait" está prestes a sair da água ou logo quando cai, após um arremesso. E aqui cabe mais uma dica! Lance os "buzzbaits" o mais dis­tante que conseguir. E meio óbvio, mas desta forma, a isca ficará um maior tempo fazendo barulho na água, consequentemente, irritando mais os peixes, e com maiores chances de ser atacada por algum potencial predador. Experimente, e boa sorte! 


Fonte: Revista Pesca Esportiva ed. 231 - 2017
Autor: César Pansera