VOCÊ PROCURA UMA ISCA QUE, ALÉM DE NÃO ENROSCAR TENHA O
PODER DE ATRAIR TRAÍRAS PARA A SUPERFÍCIE? A RESPOSTA PODE ESTAR NA AÇÃO
“IRRITANTE” DE UM BARULHENTO BUZZBAIT.
À primeira vista, o pescador que não está familiarizado ao buzzbait
pode até confundi-lo com o spinnerbait. Conceitualmente, no entanto, são iscas
diferentes, principalmente no que se refere à profundidade de atuação: os
buzzbait são projetados para trabalhar eminentemente na superfície, o que pode
ser percebido pelo desenho diferenciado de seu arame e sua(s) hélice(s). E é ao
ser tracionada na flor d’água que essa isca mostra seu grande diferencial: uma
perturbação constante na superfície, conjugada com barulho e com uma ação que,
dependendo da intensidade do recolhimento, levanta bastante água e é capaz de
trazer à tona o mais preguiçoso dos peixes.
Bela Hoplias no Buzzbait |
Dentre as diversas espécies predadoras que temos à
disposição em nossos ambientes de água doce, podemos destacar as violentas
traíras e os astutos Black Basses como peixes com alto potencial para atacar um
buzzbait. Ambos são predadores que costumam atacar vorazmente iscas que, ao
adentrarem seu território, são reconhecidas como intrusas e tratadas como tal,
ou seja, atacadas de imediato. É o caso deste tipo de isca, cujo ruído e
vibração são percebidos através da linha lateral dos peixes, órgão sensorial
que muitas vezes chega a ser mais significativo que sua própria visão.
RÁPIDO E VELOZ
Quando comecei a pescar com buzzbaits, costumava recolhê-los em velocidade bem
baixa, suficiente apenas para que a hélice girasse vagarosamente na superfície.
Após algum tempo, percebi que acelerando o recolhimento poderia instigar mais os
peixes em determinados momentos, provocando ataques certeiros e violentos. Outra
vantagem é poder realizar mais arremessos num mesmo intervalo de tempo, cobrindo maiores áreas de pesca. Da mesma forma,
é possível “frear” o trabalho, reduzindo o giro da manivela quando um peixe persegue
a isca ou mesmo quando erra o primeiro bote.
Trabalho: uma medida necessária para pescar com buzzbaits, não importa o
modelo, é iniciar o recolhimento assim que a isca toca a água. Caso afunde,
além de não trabalhar da forma correta, ela
pode enroscar em algum obstáculo. Parar repentinamente não é interessante,
mas reduzir a velocidade é um artifício válido em situações como as descritas
acima.
Ponto de pesca: é
importante que estes não sejam muito fechados por estruturas. São ideais, por
exemplo, locais com capim submerso ou mais espaçado, condição encontrada em
represas logo que seu nível começa a subir, inundando boa quantidade de vegetação que estava fora da
água e ainda não cresceu a ou se proliferou.
Boa pra barranco: o fato do buzzbait não enroscar tanto na
superfície torna-o uma ótima opção para quem pratica a pesca desembarcada atrás
de peixes como traíras, basses ou tucunarés.
Aspecto técnicos à parte, o fato de trabalhar o tempo todo na
superfície coloca os buzzbaits entre as iscas campeãs quando se trata de emoção.
Ora tímido e sorrateiros, ora literalmente explosivos, os ataques são sempre
visíveis, causando grande descarga de adrenalina independentemente da espécie-alvo.
Não tire os olhos da isca em momento algum, mesmo quando ela já estiver bem
perto do barco (ou barranco) – o estouro pode acontecer tanto quando a isca
aterrissa na água ou está prestes a sair dela!
Dica final: A
isca varrerá uma área maior e executará sua ação por mais tempo, levando ao
limite a paciência do mais ZEN dos peixes predadores...
TRABALHO TURBINADO:
Modificações e dicas que podem aumentar o poder de atração e captura do seu
buzzbait
1 – HÉLICE FURADA: alguns modelos possuem furos na hélice que fazem a isca
emitir barulho diferenciado e produzir bolhas ao girar na superfície da água.
2 – CHAPINHA DO BARULHO: há também iscas com uma “chapinha” presa no arame da isca que bate na hélice
quando ela gira e também modifica seu som.
3 – MATERIAL DAS HÉLICES: estas podem ser de metal (as mais comuns)
ou acrílico (transparentes), em diversos acabamentos: marteladas (com textura),
brilhantes, foscas, pintadas... Há modelos de três pás, que geram um ruído mais
“choco” (menor) e cadenciado na superfície.
4 – EM PARALELO: buzzbaits desenvolvidos com duas hélices
independentes provocam verdadeira algazarra na superfície, fazendo mais barulho
que os de hélice única.
5 – FORMATO DA CABEÇA: as mais achatadas ou finas funcionam como
uma quilha que corta melhor a superfície da água, também fazendo com que a isca
venha mais rapidamente à tona logo no início do recolhimento.
6 – TITÂNIO: o material, usado em alguns modelos, confere maior
flexibilidade e resistência à isca, com a vantagem de ser menos espesso.
7 – TRAILERS: podem ser acrescentados aos anzóis, “turbinando” a
isca. Os mais comuns são os grubs, simples ou de cauda dupla
(twin-tails).Também é possível acoplar uma lâmina tipo Willow Leaf ou Colorado
ao anzol, com o auxílio de um girador e uma argola (split-ring).
8 – AMARRE DIRETO: amarre o lider diretamente ao vértice
(extremidade do “V”) do arame, seja ele aberto ou fechado, evitando os snaps
(grampos). A isca responderá mais rapidamente aos movimentos executados pelo
pescador.
9 – ENDIREITANDO O NADO: se a isca trabalhar pendendo para o lado,
basta entortar a hélice para o lado contrário. O correto é que o buzzbait
desenvolva uma linha reta na superfície.
Autor da matéria e fotos: CESAR PANSERA - Revista Pesca Esportiva
Resumindo a prosa moçada: Isca perfeita pra levantar uma bocuda da sua toca e fazer ela explodir sua isca na flor dágua sem choro!
Faça uns pinxos com esta isca e depois você comenta neste post pra ver se pegou alguma baitela ou não, ou pelo menos fez alguma Hoplias voar na isca sem fisgar.Autor da matéria e fotos: CESAR PANSERA - Revista Pesca Esportiva
Boa noite,eu gostaria de saber aonde eu compro dessas isca dos videos( isca mariposa buzzbait e do ratinho) obrigado
ResponderExcluirGrande Junior bl seu moço?
ExcluirTem nestes sites aqui todas estas iscas a preços bem bacaninhas:
http://www.iscaecompanhia.com.br/
http://www.jet.com.br/juninhopesca/
Ótimos pinchos de Hoplias pra tu!